segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Atividade 3 PLAC 3: Plano de Ação Coletivo - Tarsis Flôr

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – USFC
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL

Cursista: Tarsis Flôr
Tutora: Sandra Carolina Portela

Professora Coordenadora: Doutora Marimar da Silva.

Atividade 3 do PLAC 3:

PLANO DE AÇÃO COLETIVO

Tema: Integração de uso das TDIC ao Currículo Escolar – formação dos colaboradores da
educação da E.E.B Alfredo Zimmermann do município de Guaramirim, Santa Catarina.

1. JUSTIFICATIVA
A construção desse plano tem como objetivo a continuidade do trabalho de integração
das TDIC com o currículo para além do término do curso. É um elemento estruturante do
trabalho futuro na E.E.B Alfredo Zimmermann, que poderá apontar caminhos para o processo
das TDIC nos processos de ensino/aprendizagem.
As experiências desenvolvidas na escola até o momento servem de base à construção
desse Plano de Ação Coletivo de uso das TDIC na escola e seu currículo, partindo das
experiências individuais com as TDIC no Currículo com o Coletivo da Escola.
Considerando uma articulação entre as políticas educacionais da escola, a experiência
dos discentes e docentes, em conjunto às ideias sobre as TDIC na educação na cultura digital
discutidas durante o Curso, reflito: Por que a escola não constrói uma formação do educando
para a vida digital, insistindo no uso de materiais tradicionais, ao ponto de proibir o uso das
tecnologias pelos educandos, como o celular. Por que deixar de incentivá-las e direcioná-las
para o uso responsável das TDIC?
Se em escolas de todo o mundo, infelizmente, muitas vezes, é negada a entrada das
tecnologias pela porta da frente, sob a aprovação das autoridades educacionais, elas
adentram os seus muros nos bolsos dos meninos e das meninas e permanecem, assim, desintegradas do currículo legitimado. Os celulares escondidos nos remetem à crítica de Freinet (1996) à escola contrária à vida, ontem incapaz de aceitar dentro dos seus muros os besouros que moravam nos bolsos das crianças, hoje, tantas vezes, proibitiva diante das tecnologias (FERNANDES, 2012, p. 12). No entanto, também ocorre de a tecnologia fazer parte do currículo prescrito apenas como um ato próforma ou como letra morta, sem que seu potencial integrador possa ser explorado pelo currículo vivo que acontece efetivamente durante as aulas. Desse modo, a presença da tecnologia móvel na sala de aula coloca-se como um sinal do rompimento do anacronismo da instituição Escola com a Sociedade em Rede (CASTELS, 1999), como um movimento inerente à educação contemporânea que passa a ganhar espaço na escola pública e que pode funcionar como a luz de um farol para o repensar dos processos educativos nesse início de século XXI. (FERNANDES, J. R., 2013.)
Desta forma, o ponto de partida deste plano é “desmistificar” o uso das TDIC ao professor,
transformando estes recursos em algo mais rotineiro e mais acessível e familiar. Mesmo porque
muitos professores não utilizam as TDIC por desconhecimento, por considerá-las em nível
estratosférico, por simples falta de motivação ou insegurança. Além disso, outra barreira a ser
transposta é o fato de que alguns dos professores da unidade, não usaram cotidianamente as TDIC
em seus cursos de licenciatura, logo, não veem o processo educativo auxiliado pela informática e
outras mídias.
A prática de construir atividades em formato digital, motiva a aprendizagem, uma vez que,
agrega múltiplas linguagens num mesmo conteúdo, facilitando processos educacionais. A tecnologia
utilizada de forma adequada, e planejada pelo professor, os processos de ensino-aprendizagem
poderão tornarem-se concepção cheia de significados e impregnada de saberes e vivências de seus
indivíduos, moldada aos seus retratos.
Ressalvo que, alguns educadores da unidade escolar, já atuam em suas práticas pedagógicas,
com o uso de tecnologias, embora o Projeto Político Pedagógico não explicita sua qualidade voltada
ao currículo. A escola também faz uso de blog e de rede social facebook para divulgação de
atividades e recados à comunidade.
A partir das reflexões realizadas, analiso o que poderia ser mantido, revitalizado ou
modificado, incorporado por sua vez ao Projeto Político Pedagógico da escola, pensado em
estratégias para ser contemplado no currículo.
Assim, os objetivos não podem ser pensados de forma diferente:

2. OBJETIVO GERAL
• Implantar coletiva e efetivamente as TDIC, vista as necessidades da escola e comunidade,
junto ao Projeto Político Pedagógico e ao currículo da Unidade Escolar.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Propor discussões sobre a cultura digital e a educação na era digital;
• Elencar coletivamente aspectos relevantes para otimizar o uso das TDIC nas práticas
pedagógicas;
• Oferecer orientações para os educadores que não possuem familiaridade com as TDIC;
• Construir e manter círculos de melhoramento e qualidade para educação na unidade escolar.



4. AVALIAÇÃO
A avaliação será através do auxílio e acompanhamento da equipe pedagógica,
quinzenalmente, junto aos planejamentos dos professores, entrevistas com educandos, observando e
investigando aspectos importantes já elencados nos objetivos.

REFERÊNCIAS

ALEGRO, Regina Célia. Conhecimento prévio e aprendizagem significativa de conceitos históricos
no Ensino Médio. – Marília, 2008. Disponível em:
<http://www.marilia.unesp.br/Home/PosGraduacao/Educacao/Dissertacoes/alegro_rc_ms_mar.pdf>
. Acesso em: Fevereiro de 2016.

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; VALENTE, José Armando. Integração Currículo E
Tecnologias E A Produção De Narrativas Digitais. Disponível em:
<http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeida-valente.pdf>. Acesso em:
Fevereiro de 2016.

FERNANDES, J. R. Tecnologias na educação e Currículo integrado: convergências e contribuições.
In: ALMEIDA, M.E. B (coord.). Formação de Educadores da Secretaria de Educação do Município
de São Bernardo do Campo. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2013.

PACHECO, José Augusto. Teorias curriculares: políticas, lógicas e processos de regulação regional
das práticas curriculares. Conferência realizada no âmbito do Seminário “O Currículo Regional”.
Açores: Universidade do Minho Terceira, 2003. Disponível em:
<http://webs.ie.uminho.pt/jpacheco/files/curriculoRegional.pdf>. Acesso em Fevereiro de 2016.

VALENTE, José Aramando, ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconi de Almeida, SILVA, Jayson
Magno da Silva, KUIN, Silene. Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital: Núcleo
de Base Integração currículo e tecnologias digitais de informação e comunicação, MEC, 1ª Edição:
Brasília, DF, 2014. Disponível em:
<http://eproinfo.mec.gov.br/eproinfo/storage/modulos/384/63138/nucleo_de_base_2/>. Acesso em:
Fevereiro de 2016.

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Pesquisas.

Corrida de Sapinhos.

Era uma vez uma corrida de sapinhos. Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles. Começou a competição. A multidão dizia: - Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.
E a multidão continuava a aclamar: - Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir. E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranquilo, sem esforços. Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO.