Universidade Federal de Santa Catarina
Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital
Cursista: Tarsis Flôr
Escola de Educação Básica Alfredo Zimmermann
Tutora Plac: Sandra Carolina Portela
Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital
Cursista: Tarsis Flôr
Escola de Educação Básica Alfredo Zimmermann
Tutora Plac: Sandra Carolina Portela
Atividade 01: Ação 03 / Avaliação da Experiência
A atividade de avaliar é algo muito complexo, mas basicamente deve ser encarada como formativa, que aferi e possibilita mudanças ao longo dos processos. Desta forma, a avaliação se deu ao longo do projeto, fornecendo os subsídios necessários para localizar as dificuldades e potenciais a serem melhorados e, assim, orientar e refletir sobre os objetivos.
Avaliar é basicamente diagnosticar e decidir, isto é, colher dados relevantes e, a partir deles, tomar decisões. Como ponto de partida, é fundamental a disposição para colher o educando com suas potencialidades e limitações e abrir espaço para a criatividade e o protagonismo. Não há finalidade para a avaliação se não for a de subsidiar todas as ações educativas. Nesse sentido, ela inicia junto com o planejamento pedagógico, está legitimada nesse planejamento e acompanha todo o processo até o final do ano escolar (MÖDINGER et al., 2012, p. 144).
1. OS AVANÇOS ALCANÇADOS DIANTE DA SUA EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO.
Enquanto humanos, interagindo e inferindo em suas relações com o mundo, foi importante observar como, na sua grande maioria, os educandos refletindo criticamente, em busca de informações, politizando-se. Em entrevista com os estudantes, ficou claro que os principais objetivos foram alcançados, consciência crítica sobre suas realidades, compreender que a Arte pode ser utilizada como ferramenta política nas mais diversas situações.
Um outro avanço importante, é o uso de mídias audiovisuais como auxiliadoras no processo de ensino aprendizagem, porém, a linguagem dos arquivos devem ser atuais, dentro do contexto dos educandos. Caso contrário, não servem, pois, os educandos se dispersam com facilidade.
A utilização do laboratório de informática e ferramentas de produtividade na construção das produções contribuíram de maneira excepcional, vários educandos apresentaram um comprometimento acima da média.
2. OS DESAFIOS ENFRENTADOS NA REALIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO.
O maior e principal desafio, acredito que seja o de muitos outros educadores, nas mais diversas áreas do ensino, é o de estimular os educandos a participarem das atividades. Faltando a colaboração, dedicação e interesse por parte de alguns alunos.
Justifica-se parte da minha frustração e de alguns educandos, na fala da maioria dos mesmos: o desafio de pensar. Expuseram que o maior desafio do projeto foi o de pensar o tema unindo-o com o humor, e sim isto não é fácil. Por isso, exige muita persistência, pesquisa de conteúdo e exemplos, e a chamada pró-atividade por parte dos educandos.
Em entrevista à UOL Educação, o cientista cognitivo americano Daniel T. Willingham, afirma:
A verdade é que as pessoas gostam de pensar, mas desde que o pensamento seja bem-sucedido. Isto é, desde que se consiga resolver o problema em questão. É por isso que tanta gente gosta de palavras-cruzadas. Mas o jogo não pode ser fácil demais nem impossível para você. Na sala de aula, misturamos crianças com diferentes níveis de aprendizado, o que pode deixar algumas delas entediadas ou frustradas.Nesta linha, vê-se o papel fundamental do professor durante o percurso, em tomar para si o problema, procurando orientar estes alunos, para que colaborassem com o projeto, muitas vezes nem participando diretamente com ideias ou opiniões próprias, mas auxiliando os colegas em suas produções e, ainda outros, diante da falta de criatividade e tempo, resolveram tomar para si exemplos criando releituras.
3. AS ALTERNATIVAS QUE VOCÊ JULGA PERTINENTES E DE POSSÍVEL IMPLEMENTAÇÃO, DE MODO A APERFEIÇOAR A INTEGRAÇÃO DAS TDIC ÀS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, A PARTIR DA REFLEXÃO ACERCA DA EXPERIÊNCIA REALIZADA.
Diante te tal projeto, e como professor, tenho por lema refletir sobre a transformação que a educação pode trazer para a vida de um indivíduo. E o desafio, do professor da atualidade, é justamente fazer com que o aluno saiba qual é o significado da escola na vida dele.
Outro aspecto importante a ser trabalhado é em relação as babás virtuais. Pais e comunidade, em geral, acreditam que seus filhos estão educados digitalmente, porém os educandos não conseguem utilizar as ferramentas de produção básicas digitais, como, por exemplo, um editor de texto, ou até mesmo, salvar um arquivo.
É necessário que o currículo englobe estes desafios, que os planejamentos sejam repensados. Que a construção coletiva é valida quando se tem um significado em potencial, que faça parte do contexto do educando. E que todos estejam preparados com as dificuldades da preguiça do pensar, em que pensar em um mundo cheio de respostas imediatas, muitas vezes, não faz sentido para este educando, e que o mesmo espera um exemplo para copiar.
O material físico não é mais importante que o material cefálico.
REFERÊNCIAS
MÖDINGER, C. R. et al. Artes visuais, dança, música e teatro: práticas pedagógicas e colaborações docentes. Erechim: Edelbra, 2012.
Uol Educação. Especialista explica por que os alunos não gostam da escola. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/04/19/especialista-explica-por-que-os-alunos-nao-gostam-da-escola.htm>. Acesso em: 29 de novembro de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário